No início do século XX sueco Rudolf Kjellén introduziu o conceito de biopolítica. Várias décadas depois, sem qualquer referência ao trabalho de Kjellén, Michel Foucault fez uso deste termo para definir um dos aspectos fundamentais da política moderna: o governo da vida biológica da população. De 1974 a 1979, esta questão esteve no centro das suas reflexões. No entanto, nenhum de seus livros publicados em sua vida é inteiramente dedicada, só é abordada na última parte da vontade de saber. Recentemente, com a publicação de seus cursos no Collège de France, de 1997, esta edição, abriu uma nova perspectiva de leitura da obra de Foucault e, por outro, levou a novos desenvolvimentos que têm dominado grande parte do pensamento político nas últimas décadas na Europa, EUA e América Latina.
À luz dessas obras, em 2008 e 2009, teve lugar o primeiro eo segundo Simpósio Latino-Americano Biopolítica, organizado no Chile por uma rede de universidades. No âmbito dessas reuniões, os participantes esperavam para a Argentina para organizar uma conferência de terceiros com o intuito, entre outros, para estimular a reflexão contexto biopolítico da América Latina e envolver o maior número possível de países e especialistas da região.
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